sábado, 9 de fevereiro de 2008

Mal Casada

Borboleta negra, livre
Pára...olha...vive,
Transporta toda nua
O dom de bem viver.
De repente, na rede crua,
Presa...chora...morre.
Brilha a luz que te deram,
Não é a tua luz!
A paz em que vives, sem paz
Olha...vê e não tem
Em todo o tempo,
O tempo de viver.
Toma tua luz,
Tira da tua capa
O néctar que seca
O movimento...e vai,
Viva, borboleta negra,
Livre!

Jose Luiz Paiva

Um comentário:

Unknown disse...

Adorei!!!!
Confesso que fui movida por um pré-julgamento a respeito do título, mas como não poderia deixar de ser... encantei-me como me encanto todos so dias com a tua sensibilidade, generosidade, solicitude, alegria, educação, humildade, respeito, cultura, carinho... enfim com tudo de bom que o senhor tem.
O senhor é mesmo uma dessas raras pessoas que todos deveriam ter o privilégio de conviver.
Obrigada pelo "privilégio"!
Abraços - Edilene