Quando penso que estou ganhando
Vem a abelha mestra e transforma minha vida
Ficando tudo de pernas para o ar
Resultando em escombros e estragos
E aquela dor que me transforma em culpado
De tudo que aconteceu
Mesmo sabendo não ser essa a verdade absoluta.
Pouco a pouco limpo os entulhos
Aparando as arestas, limpando o terreno
Sob a nuvem que continua escura
Podendo desaguar a qualquer momento.
Estou querendo jogar tudo para o alto
Partir em busca do alento que aqui não tenho
Mas tenho medo que mesmo longe, essas águas turvas
Alcance-me. Anoitece!
Ao deitar na cama, as costas me são oferecidas e a um
Simples toque surge dores, como se fosse crônica
Daquelas que nunca saram.
Uma pequena cicatriz no meu coração se abre,
O sangue escorre em forte hemorragia - a morte em vida,
Vem chegando pouco a pouco.
Vamos esperar o amanhã... se é que virá.
jose luiz paiva
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