São dois folgados a me atazanar a vida
Durante todo o dia
Mas eu gosto
Se eles não vêm, vou buscá-los.
Duas pestinhas a correrem
Para la e para cá me fazendo correr junto
Às vezes me derrubam
Para que me transforme em seu cavalo preferido
Onde os dois montam
Querendo ainda que caminhe
Troteie e até mesmo que pule, escoiceie
Dizendo que estão no rodeio
Dois garotos que pedem isso ou aquilo
Sem ao menos ter a noção
Do que posso ou não fazer.
Mas são meus netos
E alguém já disse que os avôs
São burros que o filho amansou
Pra os netos montarem
Jose Luiz Paiva