quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Sempre assim


Sou eu que grito um grito de morte,
Quando a sorte não se confronta comigo.
Num simples impulso me viro do avesso
Enfrento a batalha do cotidiano.
Passo todas as noites pelo mesmo lugar
como um esquálido Zumbi, e nem percebo
que tudo muda a cada segundo,
Porque estou tão concentrado em conseguir aquilo
Que não mais preciso na hora de decidir
Sobre o meu destino insípido.
Momento raro que deixo escapar dentre os
Dedos grossos do trabalho, que me funde a cabeça.

Eu nunca decido nada, tudo acontece
E novamente me perco
Na densidade vã de meus pensamentos
Malucos.


fevereiro de 2010
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Um comentário:

Unknown disse...

Muito Obrigado meu amigo, gostei muito!!!
Toda FELICIDADE DO MUNDO, é o que eu desejo pra você!
Ass: Mirian Fernanda :)