Em cada prado que eu passar
Passo lento, passo largo
Passo constantemente pela vida
Da qual não quero passar
E do prado, o pranto se enternece
Como se fora alma divina
Divino é o pranto que escondo
Para não sentir que a vida entristece
Quando digo que não digo nada
Talvez em mim não se coloque crédito
Todos ouvem o meu silêncio
Como se fora um grito efêmero
Por isso vida, em mim não divida
A vontade de mais viver
Não é só querer e não é só poder
Pois somos juntos, a esperança procurada.
Jose Luiz Paiva
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
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